Blog Amigo - A.C. Meyer

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Olá, leitores!!! 

Hoje trazemos esse post lindíssimo para divulgar que nos tornamos um blog amigo da autora A.C. Meyer, de quem eu sempre falo por aqui com muito carinho! É uma imensa alegria fazer parte deste grupo de amigos, e traremos para vocês as novidades da autora nesse ano de 2018. 


Por enquanto, para quem não conhece as maravilhas literárias publicada por ela até então, vamos conhecer? A série que fez eu me apaixonar perdidamente pelo trabalho da A. C. Meyer foi a After Dark. São 4 volumes de romances intensos, sensuais e gostosos (literalmente) de ler. Cada um conta a história de um casal, todos eles formando um grande e unido grupo de amigos. As histórias são encantadoras e te prendem do começo ao fim. Eu super recomendo para quem curte romances. Além do que, nem preciso dizer que acho essas capas incrivelmente lindas!!! Para saber mais, clique nas imagens e vejam as resenhas de cada um publicadas aqui no blog!

   

Além destes livros, a autora publicou diversos contos que se passam no decorrer da série. Clique sobre as imagens para saber um pouco mais sobre eles e até baixá-los do próprio site da autora! 

   
 

Mais recentemente, a autora também passou a publicar livros pela Editora Record (um dos nossos xodozinhos aqui no blog). Os livros únicos publicados até agora foram Cadu e Mari e ABC do amor, sendo este uma coletânea de histórias de três autoras, além da coletânea Andarella Romance, que possui um conto da autora, chamado "Mensagem para você". Para conhecê-los melhor, clique nas imagens abaixo. Vale ressaltar que Cadu e Mari ganhou uma versão americana, entitulada "Falling for her", que tem uma capa também muito amorzinho! <3 

   

Algo bem legal da autora é que, em todos os livros que já li até agora, há sempre uma playlist que guia a história. Isso deixa tudo ainda mais delicado e com um gostinho a mais para ler. Mas agora é hora de conhecer um pouquiho mais a autora e seguir as redes sociais para acompanhar cada novidade!

"A.C. Meyer mora no Rio de Janeiro e é viciada em livros. Mesclando diversão e romance, atinge o tom das comédias românticas que encantam do começo ao fim. Sua série After Dark já vendeu milhares de cópias em todo o Brasil; Encantada por você, quarto volume da série, foi eleito o melhor romance de 2016, pelo iBooks. Em 2017, a autora estreia na Galera Record com uma história romântica embalada por muitas referências musicais e pelas paisagens arrebatadoras do Rio de Janeiro."









Resenha – Temporada de Acidentes

domingo, 28 de janeiro de 2018
Título: Temporada de Acidentes
Autora: Moïra Fowley-Doyle
Número de páginas: 256
Editora: Intrínseca



Por: Brenda Sousa

“Acidentes acontecem. Ossos se quebram, a pele sofre cortes, o coração se parte. Sofremos queimaduras, nos afogamos, continuamos vivos.”
Temporada de Acidentes, Moïra Fowley-Doyle

A Temporada de Acidentes se inicia e dura todo o mês de outubro para família de Cara, Alice, Sam e Melanie há muitos anos. Cada passo é um risco de se acidentar e ir parar no hospital sem nem mesmo entender como. Por isso, Melanie protege suas duas filhas biológicas e seu filho “postiço” de todas as formas possíveis: três camadas de roupa, retirada de objetos inflamáveis e cortantes de dentro de casa, proteção às quinas dos objetos e muito mais. É preciso tomar cuidado, porque, afinal, a temporada de acidentes acontece apenas com eles. Mais nenhuma outra família carrega o mesmo carma a tantos anos.

Acontece que Alice, Cara e Sam são adolescentes. Não querem ter que se importar com cada passo dado em todo o mês de outubro com medo de morrer, como aconteceu com seu tio Seth e o pai delas. Sam, irmão postiço delas, entrou na família no pacote quando seu pai se casou com Melanie, e herdou o histórico da temporada de acidentes por escala. O fato é que esta temporada de acidentes não vai ser das mais simples. De acordo com Bea, melhor amiga de Cara, as cartas de tarô disseram que esta vai ser uma das piores temporadas de todas. E das últimas vezes que isso aconteceu, o mês terminou em morte. O que pode ser pior do que isso?

Alice não acredita na temporada de acidentes. Acha que tudo tem uma justificativa. Mas será mesmo que tantos ossos quebrados, arranhões, deslocamentos de membros e dores em todos esses anos foram criadas propositalmente por alguém? Aliás... Como isso é possível? Talvez leve um tempo, mas tudo na vida se explica...


Esse livro chamou MUITO a minha atenção em uma das turnês literárias realizadas pela Intrínseca. É uma história diferente do que estamos acostumados a ler e isso é um ponto extremamente positivo. A autora é muito criativa, tem uma forma não tão simples de escrever, mas nos prende a atenção. A história cativa por ter pontos inexplicáveis que aos poucos vão se mostrando para nós. Os personagens tem personalidades interessantes, bem diferentes, e são cheios de suas fragilidades e traumas humanos com os quais tem que lidar, fora o fato de precisarem estar 100% atentos no período da Temporada de Acidentes. Foi interessante acompanhar a temporada, pois a todo o momento eu me pegava pensando: “Sai daí, moleque, você vai se machucar. De novo.” Acho que assumi meio que o papel da mãe dos jovens, Melanie. Hahaha

No fim das contas, o que a história nos revela é muito profundo, chegando a ser triste. Terminei o livro com uma pontada de medo com a revelação de Melanie sobre partes de suas vidas, sobre a Temporada de Acidentes, sobre as mortes que estas temporadas já trouxeram, e sobre tudo que Cara e Sam acreditaram ser verdade durante os 17 anos de suas vidas. O livro também traz uma pitada de romance, para todos os gostos, e discute temas tabu e temas muito preocupantes em pleno século XXI na nossa sociedade, ainda que de maneira discreta, não tornando o livro tão pesado e filosófico assim.

Foi uma leitura que me conquistou por vários motivos e que eu indicaria para um amigo que procura ler algo diferente. Faz parte da vida conhecer histórias e autores novos, especialmente quando eles tem uma história boa para conta. Fica a indicação. Vale a pena a leitura. 









Resenha – No meio do caminho tinha um amor

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
Título: No meio do caminho tinha um amor
Autor: Matheus Rocha
Número de páginas: 179
Editora: Sextante



Por: Brenda Sousa

“Viver é uma coisa que me assusta cada dia mais, mesmo tendo ainda toda essa coragem de principiante sonhador para desbravar esse mundo por aí afora.” 
No meio do caminho tinha um amor, Matheus Rocha.

Sabe quando parece que um livro chegou até você no exato momento em que deveria ter chegado? Que cada palavra escrita nele foi dita exatamente para você, no exato momento em que você está vivendo, para o exato ser humano que você é hoje? Pois então. Foi o que aconteceu comigo sobre “No meio do caminho tinha um amor”, de Matheus Rocha, autor do blog Neologismo.

O Matheus tem uma forma de escrever que não poupa palavras, que não poupa sentimentos, não fica de mais verdades ou eufemismos, mas passeia pelo amor expondo todas as feridas que ele causa, porém deixando bem claras, também, suas grandes maravilhas. O livro se divide em “Fim”, “Meio” e “Começo”, nesta ordem mesmo (entenda como quiser), e nos mostra inúmeras verdades que às vezes nós mesmos evitamos ou fingimos não enxergar.

São textos cheios de sentimentos. Textos fortes, verdadeiros, que te fazem atribuir significados muito profundos para diversas experiências que você já viveu em toda a sua vida até o momento. Sempre comento que um livro nunca é o mesmo para duas pessoas, mas esse tem esse poder potencializado, multiplicado. Suas palavras tocam, comovem, mexem com você de uma forma irreversível. Ao final, você será um ser humano completamente diferente, ou ao menos muito mais reflexivo. Eu diria até muito mais poderoso.


Além de uma escrita, por que não, mágica, o livro tem ilustrações singelas, delicadas e muito fofas, que combinam com a aura de falar sobre amor e todas as suas consequências. Desenhos e frases de cada texto acompanham cada capítulo e tornam a leitura ainda mais gostosa. Prova disso é que li o livro em cerca de 3-4h numa tarde de sexta-feira. Que delícia! Leria todinho de novo, e aposto que já atribuiria significados diferentes a cada trecho.

Aliás, uma pessoa cujo blog/Instagram se chama Postando Trechos enlouqueceu com este livro! Marquei trechos e mais trechos, esgotei meus post its (socorro, Matheus!) e não me arrependo nem um pouco. Tive até que me segurar em alguns momentos. Talvez o livro devesse ser escrito num post it e tornaria meu trabalho bem mais fácil. Hahaha

Eu indico esse livro para todo mundo que já amou, está amando, quer amar ou acha que nunca mais vai amar na vida. Dá uma revigorada, anima e aquece o coração. Enche de esperança, mas não de um jeito fantasioso e sim repleto de consciência e desejo de ser, acima de tudo, feliz. A frase que fica, das 179 páginas lidas, dentre muitas outras é: Permita-se sentir! Mas permita-se mesmo, verdadeiramente, sem medos, julgamentos e inseguranças. Será que somos capazes?









Resenha – Fazendo meu filme 4

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Título: Fazendo meu filme 4
Autora: Paula Pimenta
Número de páginas: 606
Editora: Gutenberg



Por: Brenda Sousa

“Todo final feliz deve ser a recompensa de um longo caminho, para que seja merecido.” 
 – Fazendo meu filme 4, Paula Pimenta

Quando somos adolescentes por volta dos nossos 15-18 anos de idade e descobrimos o sentimento de amar alguém de forma tão intensa, parece que tudo no mundo vai dar certo e seremos felizes para sempre, como nas histórias da Disney. Aí as coisas vão acontecendo e a nossa falta de maturidade com as situações da vida nos mostram o contrário. Fani e Leo eram melhores amigos de infância que acabaram se apaixonando perdidamente na adolescência. Assim como muitos outros casos, acabaram deixando que besteiras e ciúmes infantis os separassem e os levassem, literalmente, para mundos bem distantes e diferentes.

Fani sustentou seu sonho de ser cineasta e aproveitou a chance que seu amigo-ex-namorado-pivô da separação com o Leo lhe arranjou em Los Angeles para estudar cinema na Universidade de Columbia. Atualmente, está concorrendo com seu filme em um grande festival de Los Angeles. Leo seguiu a vida no jornalismo e resolveu esquecer aquela etapa da sua vida. Acontece que, por mais que a razão nos diga qual é a atitude mais certa a tomar, o coração insiste em brigar com ela. Ambos passaram os últimos 5 anos se relacionando com pessoas aleatórias sem jamais assumir que não esqueceram um ao outro, mesmo sem se falar depois de tanto tempo, guardando o sentimento em caixas de cartas ou de cds.

Aos 23 anos de cada um, a vida vai lhes pregar uma peça e lhes dar outra grande oportunidade de encontro, ainda que profissional. Aceitar e aproveitar oportunidades são escolhas que fazemos. Será que vale a pena crer que os melhores momentos que tivemos já se foram e não voltam mais, ou tentar corrigir os problemas do passado com maturidade e assumir que na verdade nada mudou é a melhor saída? E os obstáculos no meio disso tudo, o que fazer com eles? Fani e Leo precisam dar um salto de maturidade e saber o que, de fato, esperam do seu futuro. Será que é mesmo possível dar reset em tudo que aconteceu e buscar resolver tudo para que o filme de suas vidas tenha o mesmo final feliz que o filme escrito e dirigido pela Fani? 


De 2016 para 2018. Terminei de ler Fazendo Meu Filme 3 em 2016 e enrolei enquanto pude para ler o volume 4 até tomar coragem. Li o livro em 6 dias, assumindo uma meta de 100 páginas por dia. No fim das contas, sofri muito ao ver que faltavam apenas 100 páginas e eu me despediria definitivamente de Fani e Leo. Que dor no coração! Mas, para falar do livro em si, preciso dizer que, de toda a série, para mim esse foi o melhor volume. A história foi mais consistente, fez valer as 600 páginas escritas pela Paula, em enrolação e com um jeitinho muito peculiar de conquistar a nossa atenção e curiosidade.

Gostei muito da possibilidade de enxergar a história pelos dois lados de forma individual, apesar de ter ficado bem nervosa com a interrupção a versão da Fani para voltar à versão do Leo. Hahaha No geral, gostei até dos novos personagens envolvidos na história e em como eles de fato participaram e não foram apenas coadjuvantes. Amei ver a Fani realizando seu sonho. Dá uma inspiração, uma vontade correr atrás dos nossos também... Só senti que o Leo ainda precisa avançar um pouquinho na questão dos ciúmes, porque ninguém merece homem ciumento, cá para nós. Mas, no geral, acho que ele aprendeu a lição. 


Fiquei apaixonada pelo final. Ainda faltavam 50 páginas quando pensei: “Porque esse livro ainda não acabou mesmo?”, e então vi um final singelo e emocionante do seu jeitinho. Fiquei surpresa com esse desfecho e achei que foi uma forma muito fofa de terminar uma série como esta, de amorzinho, como diria a própria Fani. Acho pouco provável que alguém tenha feito o que eu fiz e interrompido a leitura logo ao chegar no último volume, mas se alguém fez, continuem logo. Não irão se arrepender. FMF 4 está na minha lista de livros de amorzinho favoritos. <3








Um filme Extraordinário para um livro Extraordinário

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018


Quando soube que Extraordinário, livro de R. J. Palacio e meu livro favorito da vida, iria se tornar filme, fiquei MUITO apreensiva. De cara fiquei preocupada com a forma que retratariam o rosto do nosso amado Auggie, quem seriam os atores escolhidos, será que a história seria fiel ao livro? Pois bem, quando soube que os pais de Auggie seriam Owen Wilson e Julia Roberts, meu coração pulou de alegria. Dois atores muito competentes e dos quais eu gosto muito, já era um passo importante dado para a boa qualidade do filme. Quando vi o ator escolhido para representar o nosso personagem principal, fiquei imaginando o que fariam com o seu rosto e, quando finalmente vi o acabamento final de sua maquiagem e caracterização, fiquei surpresa, porém esperava mais.

E então, lá vou eu, na última semana de Dezembro de 2017, assistir o tão esperado filme. Ah, eu já tinha chorado no trailer. Imaginem só a lagoa que foi no cinema? Me emocionei logo nas primeiras cenas, pois vi uma atuação muito bonita do garotinho Jacob Tremblay (também responsável por uma atuação fantástica em “O quarto de Jack”), e de fato enxerguei meu Auggie nele. Seu jeitinho de andar, de falar, de mexer o rosto, enfim. Achei tudo muito bonito. Só de vê-lo ali, na tela do cinema, para além da minha imaginação, foi encantador. E eu não acho isso com quase nenhum personagem de livro transferido para os cinemas.

Julia Roberts, Owen Wilson e Izabela Vidovic em seus papeis também foram... encantadores. Vou repetir muito essa palavra por aqui, porque ela resume o que achei deste filme. No decorrer da história, tudo que fiz foi alternar entre gargalhadas e lágrimas desesperadas. Lágrimas que foram do sofrimento intenso à emoção e orgulho pelo nosso querido Auggie. E então percebi que, na época que li o livro pela primeira vez, eu era um outro ser humano. Hoje, principalmente pela minha aproximação da minha atuação profissional na área de saúde, sou um ser humano completamente diferente, e percebi o quanto isso me fez enxergar a história de Auggie de forma diferente, ainda mais incrível. 


Em geral, achei a fotografia do filme linda, uma trilha sonora aconchegante, atores bem escolhidos e com atuação convincente e emocionante, além de boa fidelidade ao livro, apesar de algumas partes que eu achei importantes terem sido modificadas ou deixadas de lado. Acho que, no geral, isso não tirou a magia do filme. O que tem me deixado ainda mais feliz é ver que as salas de cinema estão lotadas. Lotadas de adultos, crianças e idosos conhecendo meu amado Auggie. Quando li o livro, fiz questão de divulga-lo ao mundo. Vê-lo no cinema dá uma alegria imensa, aquece o coração. Ainda mais com tanta gente assistindo, se emocionando, e aprendendo tanto com estes personagens. Ah, e para deixar tudo ainda melhor, a notícia de que a bilheteria de “Extraordinário” superou a de “Star Wars” aqui no Brasil! Sou suspeita para falar, porque adoro os dois, mas acho que Extraordinário tem um papel social de extrema importância, e merece a posição que ocupa no momento.

Por fim, indico o filme para qualquer um. Os que leram e os que não leram. Vale a pena conhecer essa história, mergulhar nela e se apaixonar por Auggie e sua família assim como eu sou DECLARADAMENTE apaixonada. <3 









Desafio literário 2017

domingo, 7 de janeiro de 2018

Olá, leitores!

No post de hoje venho falar sobre os pontos que consegui cumprir do desafio literário que aceitei a 1 ano atrás. Em meio à correria da faculdade, conseguir cumprir alguns dos itens do desafio já me deixou bem contente, apesar de ter passando longe de completar o que me propus a ler. Este desafio foi proposto pela página "Devolva meu livro, por favor", no facebook. Eles sempre propõem um desafio mais simples e o desafio HARD. Eu, com toda a minha coragem e sem saber a loucura que seria meu 2017, aceitei o hard, e cá estamos nós. hahaha O desafio consistia nos seguintes itens: 


Bom, para começar, doo itens extra (em azul-marinho), eu só consegui cumprir 4 que foram: tentar conhecer novos leitores, ler um livro em um dia, pedir o livro de volta e ler um livro para uma criança. Sim, eu me considero vitoriosa por isso. hahaha'

Vamos então conferir o que eu consegui cumprir do desafio oficial (em azul claro):

Um livro com criaturas estranhas: Úrsula - A História da Bruxa da Pequena Sereia
Um livro com um autor bem famoso: Falando o mais rápido que posso (Lauren Graham)
Um livro de uma série: Seduzida por um guerreiro escocês

Um livro de um gênero ainda não lido: Os inconfidentes (romance histórico?)
Um livro extremamente barato: Quem sabe, um dia
Um livro encontrado em todo lugar: O orfanato da Srta. Peregrine para criança peculiares
Um livro de história em quadrinhos: O papai é pop 2 em quadrinhos
Um livro com ilustrações fantásticas: Papai comédia
Um livro que alguém recomendou: Mentirosos
Um livro que faz muita gente chorar: Depois de Auschwitz
Um livro que não seja muito bonito: Grumpy Cat
Um livro com frases marcantes: O mais desejado dos Highlanders
Um livro que tenha continuação: O projeto Rosie
Um livro comprado no ano passado: O caderninho de desafios de Dash e Lily

Em geral, esses foram os livros que li e se encaixaram no desafio. Não foram todas as minhas leituras de 2017 (vem outro post por aí!), mas os que consegui encaixar nas categorias. Para 2018, uma das minhas resoluções é aumentar meu ritmo de leitura, pois em 2017 as coisas se perderam um pouco e li muito menos do que nos último anos desde que criei o blog. Então, já aceitei o desafio de 2018 proposto pela mesma página, com os seguintes itens:


Será mesmo que consigo cumprir boa parte disto esse ano? Como eles sempre propõem dois desafios, aceitei os dois e vou ver o que consigo de cada um. O segundo é um desafio de cores, que funciona com as cores:


Pensando neste desafio, fiz um esboço de quais livros eu tenho em casa e podem se encaixar nas cores. Pode ser que eles mudem no decorrer do ano, porque nunca se sabe quais leitura virão por aí.  Mas até então pensei nisto: 


Não achei correspondência para duas das cores até o momento, mas são cenas para os próximos capítulos. E vocês, estão aceitando algum desafio ou estabelecendo metas de leitura para 2018? Contem para nós!








Resenha – Cadu e Mari

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
Título: Cadu e Mari
Autora: A. C. Meyer
Número de páginas: 280
Editora: Record



Por: Brenda Sousa

“Sabe aquele momento em que você sente que o mundo parou? Como se alguém tivesse pego um controle remoto e apertado a tecla de pausa, e tudo ao redor tivesse simplesmente deixado de existir?”
Cadu e Mari, A. C. Meyer

Mariana é assistente de um grande empresário na revista de moda “Be”. A algum tempo trabalha para Carlos Eduardo, e todo esse tempo tem servido para fortalecer ainda mais o bambear de pernas que sente quando ele está por perto. São de mundos bem diferentes, e talvez Mari, que se considera fora dos padrões impostos pela sociedade, jamais seja o tipo de mulher com quem ele se relacionaria, mas uma garota pode sonhar, não?

Ou talvez não seja assim um sonho tão distante... Certa tarde, no seu horário de almoço, bem à vontade, Carlos Eduardo, que assume a forma de Cadu em sua vida pessoal, cruza com Mariana e enxerga uma outra moça ali. Para além das saias e da postura profissional da moça, há algo ali que chama sua atenção. A história de Cadu e Mari começa, em sigilo para que os funcionários da empresa não passassem a julgar os dois, e tudo é muito intenso. As experiências, o desejo, o carinho, e por que não o amor? O detalhe é que na vida nem tudo são flores (literalmente). Sempre há pedras no caminho, e essas pedras podem ser pessoas bem inconvenientes, cheias de preconceitos e julgamentos, prontas para acabar com a felicidade de quem os rodeia. Mas Cadu e Mari são mais fortes que isso. Ou será que não?


A. C. Meyer é uma das minhas autoras nacionais favoritas, não escondo isso de ninguém. Fiquei muito feliz quando soube que publicaria seu primeiro livro pela editora Record (à qual eu também admiro bastante), e já fiquei enlouquecida para lê-lo. No começo da leitura, confesso, fiquei preocupada que fosse um romance que não me cativasse tanto quanto os da série “After Dark” (me abana, que eu fico atordoada só de lembrar), mas me enganei, ainda bem. Do meio para o final, eu já esperava que algo acontecesse, mas o decorrer dos fatos foi natural e gostoso de ler. Foi encantador, para resumir melhor.

Mariana é uma personagem fofa, consistente com a realidade de muitxs leitores, que inspira por sua honestidade e profissionalismo. Cadu me deixou nervosa em algumas partes da história, mas ainda assim tem um lugarzinho especial no meu coração. Ao final da leitura, fiquei de olhinhos bem abertos para Rodrigo e Laís, casal de amigos dos nossos personagens principais, e quero mais história aí, hein? #FicaADicaACMeyer 


Em geral, para quem curte livros de amorzinho (licença poética à Paula Pimenta pela expressão), este é um prato cheio. É uma leitura muito gostosa, um romance que nos faz sonhar também, com seus momentos de nos fazer passar raiva (fiquei com falta de ar de nervoso em alguns momentos, sério!), mas que no fim das contas é emocionante de um jeito muito fofo. A escrita de A. C. Meyer faz parecer que tudo está acontecendo ao nosso redor e que somos, de fato, parte da história. A vontade que dava era gritar: “Abre o olho, gente! Tá tudo errado! Não façam isso!” em alguns momentos. E ainda bem que os gritos no meu pensamento surtiram efeito e deu tudo certo. Hahaha’ Mais um casalzinho da autora que ganha lugar especial no meu coração. Fica aí a indicação. Aos apaixonados por romances, leiam essa coisa fofa assim que puderem!








Resenha – Quem sabe um dia

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
Título: Quem sabe um dia
Autora: Lauren Graham
Número de páginas: 368
Editora: Record



Por: Brenda Sousa

“Li em algum lugar que o pensamento positivo é muito poderoso, e que devemos treinar a mente para pensarmos em coisas felizes com mais frequência [...].”
Quem sabe um dia, Lauren Graham

Franny Banks é uma atriz em busca da sua grande oportunidade para crescer na carreira. Atualmente, trabalha à noite, enquanto estuda teatro durante o dia e corre atrás das grandes chances. O fato é que fora alguns comerciais aqui e ali, não está nada fácil se manter no caminho do seu sonho. Por sorte, ela não está sozinha nisso. Seus amigos e companheiros de apartamento Jane e Dan lhe dão total apoio, enquanto lutam pelos próprios sonhos.

Certo dia, em uma peca encenada como apresentação da escola de teatro, na qual havia alguns olheiros buscando novos talentos, Franny consegue duas entrevistas com empresas que poderiam lhe ajudar a subir na carreira e seguir o caminho que sempre sonhou. Dentre a falta de dinheiro para viver, um trabalho precário à noite, e duas agencias para escolher, Franny precisa pensar com cuidado e optar pelo melhor caminho. E no meio de tudo isso, ainda precisa lidar com os dilemas de uma jovem que vive com sentimentos confusos por pessoas diferentes e passa por suas grandes decepções na vida amorosa e nas descobertas feitas em sua vida profissional. Será que é tão fácil assim? 


Já declarei na resenha do outro livro da Lauren (Falando o mais rápido que posso) o quanto sou apaixonada pelo trabalho dela enquanto atriz e enquanto escritora. De cara eu assumo: gostei mais do outro livro do que deste, porém Lauren permite que conheçamos Franny como a palma das nossas mãos e possamos nos colocar no lugar dela de imediato, desde o começo desta história.

No decorrer do livro, senti falta de um pouco mais de agilidade na história, porém torci muito pela personagem até o fim. Ela estabeleceu um prazo de 2 anos para alcançar o seu sonho, e foi lidando com todas as questões complicadas da vida adulta enquanto corria atrás dele. Talvez por ter uma idade próxima à da personagem, suas angústias tenham parecido muito reais para mim e eu tenha sentido vividamente cada um de seus dilemas, não sei. Mas esta foi uma personagem tão possivelmente real, que tornou o enredo do livro bastante interessante de acompanhar. 


No fim das contas, acredito que este é um livro que nos mostra o quanto precisamos lutar pelos nossos sonhos, mesmo diante de grandes desafios, dificuldades, e vontade de desistir. Assim como Franny, precisamos encontrar pessoas que sejam suporte e apoio nesse momento de sufoco na vida e que estejam sempre lá para nós. Jane e Dan foram personagens que me conquistaram, assim como Jane, e fizeram parte da história de forma muito singela e gostosa de acompanhar. Sentirei saudade desses três personagens, em especial. Talvez eu esteja com UM POUQUINHO de ressaca literária por eles... AH! E talvez seja porque Lauren Graham terminou o livro querendo me matar de ansiedade. Sim, um final daqueles que nos faz virar a página e pensar: “COMO ASSIM ACABOU??????”. Coisas da vida de leitores...









Resenha – Mentirosos

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
Títutlo: Mentirosos
Autor: E. Lockhart
Número de Páginas: 270
Editora: Seguinte



Por: Brenda Sousa

“- É que tudo me faz... As coisas estão muito erradas no mundo.”
Mentirosos, E. Lockhart

Cadence Sinclair é a neta mais velha da família Sinclair. Uma família tradicional, dona de inúmeros bens materiais muito estimados, inclusive da ilha Beechwood. É nesta ilha que toda a família Sinclair passa os verões inteiros, e onde os primos Cadence, Mirren e Jonathan, juntamente com o agregado da família, Gat, juntam-se para viver suas aventuras de férias juntos, desde a infância, sendo apelidados de “Mentirosos” por todos da família.

Viver numa família tão rica quanto essa aos poucos deixa claros os conflitos por dinheiro e herança, especialmente após a morte da matriarca Tipper Taft, que deixa todos sem rumo, lutando pelo dinheiro, as casas e tudo de bom que foi deixado por ela. A ilha Beechwood, propriedade exclusiva dos Sinclair, possui uma casa para cada uma das filhas, nas quais elas e os filhos se juntam nos verões. Para começo de história, as casas são diferentes, algumas maiores e algumas menores, e isso já implica em muita discussão entre as irmãs. 

Mas os Mentirosos não entendem tanta briga entre os que deveriam se amar e se confiar durante toda a vida. Tanto dinheiro e tanta arrogância envolvidos... Para eles, o importante é estarem juntos e aproveitarem o que a ilha tem de melhor, sem ter de lidar com tantos problemas na vida. Mas todos eles crescem. E é no verão dos quinze anos que algo muito triste acontece, para mudar o rumo desta família para sempre. Cadence sofre um acidente, e não consegue lembrar-se de nada: nenhum detalhe daquele dia antes do acidente, nem como sofreu o acidente, nem o motivo de estar sozinha e não com seus primos quando isto aconteceu. Sua vida agora se resume a enxaquecas e dores incapacitantes, e a difícil jornada para descobrir o que aconteceu naquele dia e porque mudou toda a sua vida. Será que vale a pena cavar tão a fundo nesta história?


SOCORRO! Fazia tempo que eu não conseguia de fato sentar e ler meus livros (obrigada, faculdade!), mas li “Mentirosos” em 6 horas seguidas, malmente parando para comer, tamanho foi meu desespero com esta história. E preciso dizer: QUE LIVRO SENSACIONAL! A história te prende do começo ao fim. É uma história que consegue conectar os pontos muito bem e no final te deixa com a cabeça destruída ao lembrar dos detalhes e em como você não pensou nesse final antes! Eu me surpreendi nas últimas páginas, quando as verdades são reveladas, e hoje digo que recomendaria este livro a QUALQUER pessoa que goste do suspense que leituras deste tipo podem trazer.

Acho que, apesar de os detalhes estarem na nossa cara, E. Lokchart consegue nos prender em outros pontos e nos deixar curios@s do começo ao fim, o que fez com que as páginas deste livro virassem sozinhas para mim, finalizando a leitura completa em apenas um dia. É uma história que faz sentir raiva, amor e desespero pelos personagens e que deixa COMPLETAMENTE SEM RUMO no final. No mais, vale muito a pena a leitura. Hahahaha’

“- Há muito pouca coisa que se pode mudar. É preciso aceitar o mundo como ele é.”
 Mentirosos, E. Lockhart.




 
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