Resenha – O Papai é pop

domingo, 15 de outubro de 2017
Título: O papai é pop
Autor: Marcos Piangers
Número de páginas: 112
Editora: Belas Letras


Por: Brenda Sousa

Depois de já ter lido o volume 2 e o livro “A mamãe é rock”, retorno para ler o primeiro volume de histórias do Piangers sobre suas pequenas e amadas garotas, Aurora e Anita. As histórias contadas neste livro são tão divertidas quanto o que li nos outros, e pude dar boas gargalhadas em alguns momentos, enquanto meus olhos se encheram de lágrimas em outros. É bonito ver um pai que sabe das suas obrigações e que as cumpre com prazer (como muitos outros, ainda bem), além de disseminar isso para o mundo e mostrar que ser pai não é só pôr no mundo e sustentar até que os filhos se tornem independentes.

Duas crônicas do livro me marcaram bastante. Uma delas conta alguns eventos que o Piangers precisou deixar de comparecer porque precisou ficar com as filhas, e em um desses um colega disse: “Ih... Está de babá hoje?”, colocação à qual ele respondeu muito bem com “Não, estou de pai.”. Tem como ser mais simbólico que isso? Acho que não... A outra crônica foi sobre dar uma revanche nas meninas. Como? Eu explico. Ele fez com elas o mesmo que elas fazem com ele quando chega do trabalho. Elas chegaram da escola e ele foi enchendo ela de pedidos, no almoço disse que não queria comer a salada e que elas providenciassem algo diferente, e coisas do tipo. Dei muitas risadas, até ele contar que elas se vingaram. Sim, isso mesmo! Não vou contar como, mas posso dizer que Aurora e Anita devolveram na mesma moeda e talvez num valor mais alto. Hahaha


Em geral eu costumo dizer que o que a família Pop-Rock nos mostra é que mesmo com todas as dificuldades, ter filhos e viver em família é mesmo muito bonito. Você pode passar a maioria das noites da sua vida sem dormir em paz, ou sem ter uma noite romântica com seu/sua parceiro/a novamente, mas no fim das contas, tudo vai valer a pena para ter os sorrisos que seus filhos lhe dão diariamente, ou para ouvi-los dizer que você é seu/sua herói/heroína. Fica a dica. Além de toda a fofura das crônicas, a Belas Letras sempre capricha na diagramação e o livro fica uma gracinha do começo ao fim! 










Resenha - O mais desejado dos Highlanders

domingo, 8 de outubro de 2017
Título: O mais desejado dos Highlanders
Autora: Maya Banks
Número de páginas: 400
Editora: Universo dos Livros



Por: Brenda Sousa
“Havia coisas piores do que a morte, como ela já tinha descoberto. Às vezes, viver exigia muito mais coragem.”
O mais desejado dos Highlanders, Maya Banks

Após o retorno de Eveline para o castelo Montgomery, após o sequestro por Ian McHugh, era hora de buscar vingança e resolver as questões com o clã McHugh, agora não mais representado por Ian, mas por seu pai, Patrick, o qual jamais mexeu um dedo para impedir que seu filho trouxesse tanto sofrimento à Eveline. Agora, Bowen, Teague e Brodie, unidos entre Montgomery e Armstrong, vão para as terras McHugh buscar um novo destino para esse povo.

Ao chegar em terras McHugh, todos estavam apreensivos e Patrick já havia fugido com parte dos seus seguidores. Havia apenas uma mulher na fronteira das terra, coberta com um capuz, juntamente com uma criança. Os três rapazes logo pensam: “Como pode um clã oferecer uma mulher e uma criança para receber cavalheiros inimigos e seu exército?” Pois esta visão já permitiu elaborar uma ideia do que se passava no clã McHugh. O que eles não sabiam era que esta mesma mulher tinha sido responsável por guia-los até o local onde Eveline tinha sido aprisionada por Patrick alguns meses antes. Esta mulher é Genevieve McInnis (agora uma McHugh, contra sua vontade).


Genevieve foi também sequestrada por Ian quando estava em caravana para conhecer um outro rapaz, o qual seria seu futuro marido. Desde então, foi dada como morta e aprisionada no castelo McHugh como a prostituta de Ian. A partir deste dia sua vida tornou-se a mais miserável, sofrendo nas mãos de um homem covarde e sendo julgada por todo o povo do clã McHugh. Tamanha foi sua vergonha, jamais permitiu que sua família soubesse que estava viva. 

O retorno de Bowen, Teague e Brodie poderia ser uma salvação para ela? Será que ajudar para que Eveline fosse encontrada permitiria que lhe oferecessem algum tipo de recompensa, algum tipo de paz? Era o que Genevieve esperava. Ela só não contava que, no meio de todo o caos e de uma vida tão sofrida, fosse encontrar um guerreiro digno de sua confiança, que fosse entrar no seu coração e na sua vida sem pedir licença, tomando conta do seu coração e lhe devolvendo a força que tivera antes enquanto mulher.

Este livro é a continuação da série de Maya Banks “Montgomery e Armstrong”, um romance de época repleto de reviravoltas, mas com histórias muito encantadoras. Neste livro 2, temos uma história que apresenta vários momentos que nos causam repulsa e raiva por alguns personagens, enquanto, ao mesmo tempo, nos faz respeitar e admirar outros. Foi muito bonito ver a união dos Montgomery e Armstrong Bowen, Teague e Brodie em prol de uma causa justa, pensando juntos e se aliando para resolver os problemas que surgiam. Além disso, “rever” alguns personagens do livro anterior foi muito gostoso e deu para matar a saudade.


Em algumas séries o clima gostoso do livro 1 se perde no livro 2, mas não posso dizer que isso acontece aqui. O livro 2 nos traz uma personagem completamente diferente do livro 1. Genevieve e Eveline, apesar de terem se cruzado nos caminhos da vida, tem personalidades bem diferentes e passaram por coisas diferentes na vida. Portanto, eu diria que são histórias bem diferentes, mas igualmente encantadoras. O final do livro me deixou com algumas lágrimas dos olhos. Acho que a história foi conduzida de uma forma bonita até o final, e que vale a pena sim continuar a ler a série, a buscar o que acontece com os personagens, quem são os próprios principais do livro 3 (ainda não publicado no Brasil). Fica a indicação. Quem curte romances de época tem um prato cheio nesta série de Maya Banks. 



 
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