Resenha - Os únicos

sexta-feira, 17 de julho de 2015
Título: Os únicos.
Autor(a): Aaron Sharmer.
Editora: Rai editora.
Número de páginas: 267


Por: Brenda Sousa.

"Tem todo tipo de gente no mundo. Com todo tipo de jeito de ver as coisas." 
Os únicos, Aaron Starmer

       Martin Maple tem vivido com seu pai na mesma ilha desde o seu nascimento, sem conhecer nem ser informado da existência de uma mãe. As únicas pessoas que ele vê além de seu pai são os visitantes que vem à ilha no verão, mas sem nenhum contato próximo, até o dia que um garoto chamado George se aproxima mais dele e, mesmo escondidos, acabam virando amigos e se encontrando outras vezes. O fato é que uma hora ou outra George teria de voltar ao "resto do mundo" onde vivia, com a promessa de que voltaria no verão seguinte. 

Martin vê seu pai construir e reformar uma máquina no quintal de casa que ele não faz ideia da serventia. Desde muito pequeno participou de tudo, colaborou com as novas peças, encaixes e reformas. Sempre perguntou ao seu pai qual a função dela, mas ele nunca lhe explicou. Martin também nunca a viu funcionar. Certo dia seu pai diz que precisará sair da ilha e que Martin precisa permanecer lá e tomar conta da máquina. Ainda que não gostasse muito da ideia, Martin aceita. Seu pai parte logo em seguida, deixando um relógio despertador que quebrou no exato momento do nascimento dele e nunca foi consertado e uma promessa de que voltaria para o aniversário de 11 anos do menino.

Quando a data tão esperada por Martin chega, ninguém aparece. O barco de seu pai vem flutuando sozinho até a ilha pelo oceano e quando Martin tenta nadar atrás dele, ele se dispersa e avança oceano adentro, impedindo que Martin o examine mais de perto. Com essa angústia da falta de notícias do pai, Martin decide ir em direção ao oceano e achar o "resto do mundo". O que ele encontra não é nada animador. Um mundo devastado, sem ninguém por perto, carros e casas abandonados, um completo caos. Em certo momento encontra um garoto chamado Kelvin, que diz a ele que há um lugar com outras crianças e que ele encontrará em breve. Assim, Martin decide partir sem rumo, até que encontre alguém que possa lhe explicar o que aconteceu.

Certo dia Martin alcança uma espécie de comunidade com inúmeras crianças com idades próximas à sua. Ao questionar onde estão todos os outros, as crianças explicam a Martin que desde O dia (data que coincide com o aniversário de 11 anos de Martin), todos os adultos e o restante dos familiares desapareceram sem deixar rastros. O pai de Martin está tão desaparecido quanto os outros.

Diante do novo morador, muitas suspeitas se instalam, desastres e mortes acontecem e, no fim das contas, Martin descobre que o real motivo para ter chegado aonde chegou é: a máquina é a solução para todo o caos que se instalou desde O dia.

Encontrei esse livro perdido numa livraria de mercado por apenas 10 reais. Li a história, me interessei e comprei. Ele parecia um daqueles livros abandonados nas prateleiras de lojas, sabem? Me afeiçoei com ele e com seus personagens. A história é bem simples, sem grandes reviravoltas, os capítulos são curtos e bem rápidos de ler. Achei um livro gostoso de ler e com uma história diferente. Sempre vale a pena mergulhar em livros e autores desconhecidos, afinal, boas histórias não vem só de mãos e mentes famosas, certo? Fica a indicação! :D


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3 comentários:

  1. Ola! Tudo bem?
    Esse livro parece interesante e tenho vontade de le-lo.
    Gostei muito da sua resenha.
    Beijos e boas leituras! :)
    http://abracalibro.blogspot.com.es

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