#TurnêIntrínseca em Salvador!

sábado, 28 de março de 2015
Boa noite, leitores!!!

E como vocês já sabem, o Postando Trechos marcou presença na #TurnêIntrínseca aqui em Salvador - BA. A Livraria Cultura, local onde o evento aconteceu, estava já cheia quando cheguei por volta das 9:30 da manhã. Entrei na fila e aguardei por alguns minutinhos pela entrega da tão sonhada senha (literalmente sonhada, porque eu sonhei que eu ficava sem, masok. Deu tudo certo. kkkkk). Finalmente, consegui pegar a senha para a primeira sessão, sendo que foram entregues 250, ao todo. 




Antes do meio-dia, voltamos eu e meus dois companheiros de turnê e nos sentamos na fila para entrar no teatro, ansiosos. Finalmente, o evento começou. Alguns lançamentos foram apresentados, estando alguns já publicados e outros ainda a serem publicados. Dentro das próximas publicações da Editora Intrínseca estão: 

- A luz que não podemos ver - Anthony Doerr.
- Gelo negro - Becca Fitzpatrick.
- O livro sem figuras - B. J. Novak. (Esse eu achei uma ideia fantástica. Para quem for na Turnê, eles vão apresentar um videozinho explicando um pouco sobre esse livro. É um livro infantil e sem NENHUMA figura. Muito legal.). 
- Ache Momo De Costa a Costa.
- Para todos os garotos que já amei.  - Jenny Han.
- Como não ser um babaca - Meghan Doherty.
- Isla e o final feliz - Stephanie Perkins.

Vários deles me chamaram a atenção, e ainda alguns outros que já estão publicados e que foram sorteados lá. Entrei naquela crise básica de leitora de "Muito livro, pouco dinheiro e pouco tempo!!". Espero não ter sido a única. hahahha' 

Depois da apresentação dos diversos livros, entramos para a segunda parte do evento, onde foi aberta uma sessão para perguntas, e algumas coisas foram mais esclarecidas. Uma coisa que soube e que me deixou de queixo caído é de que a Editora Intrínseca tem apenas 50 funcionários!! Como pode? Tenho que parabenizar toda a  equipe de todos os setores por fazer um trabalho tão bom e ser, assim, uma das maiores editoras no Brasil! Enfim, a minha pergunta foi sobre o espaço intrínseca. De fato, estava curiosa para saber se outras cidades irão ou não receber um espaço semelhante ao que foi inaugurado em São Paulo recentemente. A resposta que recebi foi de que é claro que seria ótimo que algumas outras cidades pudessem ter, e talvez eles até consigam realizar, mas depende de algumas questões como a parceria com as livrarias, uma vez que um espaço é cedido pela livraria para ser ocupado pela editora. Então, vamos torcer para que as livrarias das nossas cidades acordem para isso! 

Na sessão do sorteio, todos os presentes no teatro passaram momentos de torcida e sofrimento a cada numerozinho retirado do saquinho! Queria muitos dos livros que estavam sendo sorteados, porém um deles eu disse que não queria, pois era o terceiro de uma trilogia e eu não tinha lido os outros. Adivinhem? Foi esse mesmo que ganhei! hahha' No fim das contas, aproveitei o fato de a Livraria Cultura estar com 20% de desconto em todos os livros da Editora Intrínseca e comprei os outros dois livros da trilogia num preço ótimo! Além desses três livros, a editora intrínseca nos deu de presente qualquer um de seus e-books gratuitamente!! Eu escolhi o e-book de "Caixa de pássaros" dentre os muitos livros que quero ler. Me interessei bastante pela história e acho que vale a pena. 


Além dos livros e brindes sorteados e do e-book gratuito, eles ainda sortearam um leitor de e-books! Foram escolhidas quatro pessoas, uma de cada sessão, para concorrer entre si e ganhar o e-book. Pessoas de sorte!! *_* 

Enfim, todos os participantes da 4ª turnê intrínseca em Salvador ganharam uma bolsinha com alguns brindes dentro. Todos LINDOS, apaixonantes e cativantes. Amei todos e aqui vai uma foto do meu saldo de brindes da turnê aqui em Salvador: 


No fim das contas, sai com esses três livros da livraria e agora mais o e-book de "Caixa de pássaros":



Alguns vídeos foram apresentados hoje na turnê, e tentei trazer uma pitadinha de dois deles para vocês. Não trouxe eles completos, para não dar spoiler ao nossos leitores que ainda vão para a turnê nas suas cidades. Enfim, um dos que mais gostei foi o que comparou e-books e livros impressos. Muito legal, divertido e bastante real, se pararmos para pensar. 

1. Comparação entre e-books e livros impressos:


2. Vídeo de apresentação de Ache Momo - De costa a costa:



Ah!!! Ainda na fila, recebi alguns marcadores de outros blogs literários. Achei a iniciativa bem divertida. Aqui estão eles: 



Para finalizar o nosso post, gostaria de fazer uma reflexão, e até um agradecimento à Intrínseca. No evento estavam presentes muitos jovens, acho que até menores de 12 anos. Dá uma tremenda felicidade presenciar adolescentes e pré-adolescentes gritando quando o nome de um autor de livro, seja nacional ou internacional, é citado, como gritam para cantores de suas bandas favoritas. É lindo perceber a intenção nobre da editora em proliferar e incentivar a leitura pelo país nessas turnês e ver quão bom tem sido o resultado. Que mais crianças e adolescentes se apaixonem pela leitura cada vez mais cedo!

Enfim, amei ter participado da 4ª Turnê Intrínseca! E que venha mais uma ano que vem! *_*






Resenha - Fazendo meu filme 2

sábado, 21 de março de 2015
Título: Fazendo meu filme 2
Autor(a): Paula Pimenta.
Editora: Gutenberg.
Número de páginas: 326



Por: Brenda Sousa


"E não seria assim a forma como deveríamos sempre viver? Fazendo cada minuto valer, em vez de deixar o relógio funcionar inutilmente?" 
Fazendo meu filme 2, Paula Pimenta.


Fani está agora na terra da rainha, Inglaterra! Sua viagem de intercâmbio começa e com ela vem muitas emoções. Foram 15 horas de voo até chegar à Brighton, onde é recebida por sua família inglesa que a hospedará durante o intercâmbio. Como continuação ao final do primeiro livro, Fani viaja completamente apaixonada por seu melhor amigo Leonardo, depois de um beijo de despedida na frente de todos no aeroporto. É por um bom tempo que entra em conflito com seu coração, entre permanecer com o intercâmbio na Inglaterra, fazendo valer todos os esforços de seus pais, ou retornar para o Brasil e ficar com o amor da sua vida. Logo no começo da viagem, tanto suas amigas quanto sua família insistem para que ela esqueça um pouco o garoto e se entregue à grande experiência que ela está prestes a vivenciar, para que não perca tempo se prendendo a coisas e pessoas no Brasil, afinal, ela voltará em um ano e poderá ter tudo novamente. 

No primeiro mês, Fani entra em crise, chega até a pedir aos pais para voltar para casa, mas reviravoltas acontecem. Ela estivera ignorando Leonardo por algum tempo, tentando seguir os conselhos das pessoas, porém o garoto sente-se esquecido e acaba ficando bastante chateado. Ela tenta explicar porque tinha evitado ler e responder seus e-mails, porém a única resposta que obtém é que eles devem se esquecer por um tempo e seguir com suas vidas onde estão. É assim que Fani decide realmente se entregar à sua nova vida e a sua nova família na Inglaterra. 

Ela passaria metade de um ano letivo e o começo do próximo na mesma escola que os seus "irmão" estudam e teria as mesmas obrigações que eles de ser aprovada em todas as disciplinas. Fora isso, pouco a pouco ela descobre que a vida em Brighton é muito mais liberal, e que seus pais permitem que ela e a irmã, Tracy, saiam de casa para qualquer lugar, desde que voltem no horário determinado. Em um destes passeios, elas conhecem Alex e Christian, um brasileiro e outro londrino, de quem acabam se aproximando em situações diferentes. Conforme a descrição de Fani, Christian era quase um príncipe inglês, fora o fato de ser brasileiro, e o tipo de garoto que qualquer menina se apaixonaria. Menos ela, uma vez que seu coração permanece preso no Brasil com um determinado ex melhor amigo. Neste cenário, o garoto começa a gostar dela, acaba se apaixonando e se metendo numa grande enrascada amorosa, deixando Fani cada vez mais confusa e lhe gerando outro turbilhão de emoções. É exatamente neste período que acaba descobrindo, por meio de suas amigas, que Leonardo está com uma nova namorada. A descoberta muda totalmente o rumo de algumas decisões de Fani, levando-a a se envolver mais com Christian. 

O livro traz uma adolescente em formação, passando pela experiência de um intercâmbio, longe da família pela primeira vez, sendo responsável por suas próprias decisões, seus próprios passos e por adquirir maturidade. Ela se vê tendo mais liberdade do que nunca antes, porém se dá conta de que com a liberdade vem grandes responsabilidades. Percebe que a distância dos amigos e dá família não lhe dá outra opção senão descobrir como agir diante de cada situação de problema que encontra no caminho. 

"Fazendo meu filme 2" nos traz a evolução de Fani no período de um ano que passa fora do Brasil, traz diversos conflitos emocionais, diversas vivências da personagem que, com certeza, serão inesquecíveis, e mostra que é preciso aproveitar a vida sempre, onde quer que se esteja, dando sempre uma chance para a felicidade e buscando-a nas coisas mais simples! Mostra o valor de uma verdadeira amizade, do amor e da família, deixando claro que estes, acima de tudo e de qualquer distância, estarão sempre presentes em nossos corações. 





Photobook Project - As crônicas de Nárnia (Volume único).

terça-feira, 10 de março de 2015
Boa noite, leitores!!!

Estamos trazendo hoje aqui a segunda edição do "Photobook project", em parceria com outras blogueiras literárias!  Todo mês cada uma vai escolher um livro (por enquanto, a escolha é livre e, talvez mais pra frente a gente escolha um tema pra cada mês) e tirar fotos aleatórias dele. Não precisa fazer uma resenha propriamente dita, apenas fotos. 










Desta vez eu escolhi fazer sobre "As crônicas de Nárnia" (Volume único), que foi um dos livros que li recentemente pelo qual eu mais me apaixonei! Aqui estão as minhas fotos e alguns comentários sobre ele.



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De acordo com o volume único, até então a produção cinematográfica pulou dois livros, que são "O sobrinho do mago" e "O cavalo e seu menino" (em breve farei um post sobre o livro aqui e comento um pouquinho sobre isso). 



Os mapas desenhados no livro, assim como todas as ilustrações, me fizeram viajar por alguns minutos mais profundamente no mundo de Nárnia, deram à minha imaginação um poder além do normal e me fizeram sentir ainda mais narniana! *_* 








Além de ser uma leitura maravilhosa, o livro é extremamente gostoso de carregar e alisar (leitores viciados entendem o que quero dizer com isso, certo?). A capa é linda, os personagens são empolgantes e cada aventura vivida em Nárnia nos deixa ao mesmo tempo de cabelo em pé e com o coração batendo de tanta emoção.





Resenha - A última carta de amor

sexta-feira, 6 de março de 2015
Título: A última carta de amor.
Autor (a): Jojo Moyes.
Número de páginas: 378
Editora: Intrínseca.

"O tempo realmente é capaz de curar tudo, Jennifer. Sei que é um terrível cliché, mas é verdade." 
A última carta de amor, Jojo Moyes.


Por: Brenda Sousa

O começo do livro nos apresenta Ellie Haworth, jornalista do "The nation" em Londres. Durante sua investigação por alguma coisa nos artigos no jornal, encontra uma carta de amor da década de 60 e isso instiga sua curiosidade para buscar mais sobre aquela, aparentemente, intensa história de amor, para que, então, pudesse escrever uma matéria para o jornal. 

Jennifer Stirling acaba de acordar em um hospital, sem lembrar de nada do que aconteceu e de como fora parar ali. Várias pessoas vão visitá-la, comentam coisas sobre sua vida e ela nem sequer lembra quem são alguns deles. Ela chegara ao hospital por causa de um acidente de carro, no qual o motorista morreu e ela foi a única sobrevivente. O restante da história, obviamente, ela não lembra. 

Ela descobre ser casada com Laurence Stirling, a quem ela, aparentemente, costumava chamar de Larry, e que tem uma vida recheada de luxo e festas. Ela recebe alta do hospital, e seu médico lhe diz que, por enquanto, as coisas podem ficar confusas para ela e que talvez ela nem seja a mesma Jennifer de antes por um tempo, porém que tudo voltará aos lugares certos. É assim que se inicia uma nova vida cheia de dúvidas, desconfianças e confusões, às quais ela passa muito tempo tentando compreender. 

No meio de toda a sua confusão, ela decide arrumar suas roupas e pertences no seu quarto, a fim de se familiarizar um pouco mais com tudo aquilo que tem. No meio de suas meias, ela encontra uma carta. Uma carta de amor, à qual percebe ser endereçada a ela, com a assinatura de "B.". Ela começa a observar o comportamento de todos so seu redor que tenha alguma relação com a letra "B" e cria suas hipóteses. O grande problema é que quase todos os homens ao redor dela são apaixonados por ela, uma vez que se trata de uma bela mulher, que  chama a atenção de todos ao seu redor. A partir de então, passado e presente vão se confundindo durante o livro e é preciso estar muito atento durante a leitura para não se perder nem confundir os passos. 

De início, achei bastante complicado entender algumas coisas, mas persisti na leitura atentamente. A forma de escrita da autora te leva a desejar mais justamente pelo fato de querer entender o que está se passando ali. Quem é quem, quando está acontecendo, qual será o desfecho e qual a relação da história de Jennifer Stirling com a de Ellie. Pouco a pouco fui me acostumando com a escrita da Jojo Moyes e a leitura se tornou mais fluida e mais gostosa de acompanhar. Para quem não curte livros que demorar de explicar os fatos, não vale muito a pena se jogar em "A última carta de amor", mas se conseguir ter paciência suficiente para tanto, poderá aproveitar uma história muito bonita, porém longe de ser um "conto de fadas". 

Foi com muito encantamento que finalizei a leitura e é com este encantamento que indico a vocês "A última carta de amor". É preciso uma dose de romance no coração, de esperança por um desfecho e de paciência para acompanhar o desenrolar de cada personagem. 







Resenha - Cidades de papel

terça-feira, 3 de março de 2015
Titulo: Cidades de papel
Autor (a): John Green
Número de páginas: 366
Editora: Intrínscea


"Quanto mais eu trabalho, mais percebo que os seres humanos carecem de uns bons espelhos." 
Cidades de papel, John Green


Por: Brenda Sousa


Margo Roth Spigelman e Quentin são vizinhos desde criança e costumavam brincar bastante juntos quando pequenos, e desde então o garoto nutre uma paixão platônica por ela. Com o passar dos anos, cada um foi assumindo sua personalidade e se aproximando de novos amigos, o que acabou os afastando um pouco. Certa noite, Margo bate na janela de Quentin e diz que precisa dele e do carro de sua mãe para uma "aventura" durante a madrugada. Quentin fica desconfiado, afinal fazia muito tempo que eles não tinham essa intimidade, porém sempre soube do espírito aventureiro de Margo. Finalmente convencido pela garota, eles partem para uma madrugada agitada e com muita adrenalina. 

Eles estão no último ano do ensino médio, a algumas semanas da formatura. Margo sempre fora a garota que chamou a atenção de todo o colégio, quem sempre esteve em destaque, seja por sua personalidade, seja por suas histórias. A madrugada com Quentin era apenas mais um de seus planos e uma tentativa de mostrar a ele que há muito a se aproveitar na vida além de ser "sempre certinho". De fato, Quentin e Margo divertem-se bastante, e no fim da noite, ao retornarem para a casa dele com o carro, ela diz que vai sentir falta dele, o que deixa o garoto com uma pulga atrás da orelha. Ela não precisaria sentir falta dele, uma vez que eram vizinhos. Porém, todo esse enigma se explica (e se complica ainda mais) quando, no dia seguinte, Margo desaparece de casa e da cidade (o que não é a primeira vez). Depois de alguns dias, todos estão preocupados, seus pais chamam um policial, porém a conclusão do caso é: Margo é maior de idade e portanto não pode ser dada como uma criança desaparecida. Resta esperar.

Em todas as vezes que sumiu, Margo deixou pequenas pistas de seu paradeiro, porém nunca foram percebidas com sucesso. Sabendo disso, Quentin resolve que vai buscar todas as pistas possíveis e vai encontrá-la. Pouco a pouco percebe que as diversas pistas deixadas por ela foram direcionadas para ele e se convence de que deve sim procurá-la, independente de quantos dias passem. É nessa busca pela resolução do mistério que Quentin entrará de cabeça na maior aventura da sua vida: encontrar Margo Roth Spigelman. 

Este foi o quarto livro de John Green que eu li e estou quase convicta de uma coisa: os seus livros trazem uma responsabilidade maior de passar mensagens importantes do que de criar desfechos magníficos para as histórias. Acredito que é trazer um pouco de realidade para as histórias que ele nos conta, pois, afinal, nem sempre nos deparamos com desfechos magníficos para as nossas histórias, certo? Li "O teorema Katherine" e "Quem é você, Alasca?" e fiquem um tanto decepcionada. Gostei dos livros, sim, mas acho que criei muita expectativa. Já em "Cidade de papel", busquei me livrar de todos os conceitos formados com base nos outros livros, e me entregar à uma nova história. E foi assim que entendi que as grandes mensagens passadas por ele são muito mais importantes o que as palavras que estão escritas em si. 

Me empolguei com a busca por Margo e me vi ao mesmo tempo revoltada e compreensiva com as atitudes de cada um dos personagens. Num universo super normal de pessoas extremamente diferentes umas das outras, Quentin, Margo, Lacey, Ben, Radar e companhia trazem algumas lições disfarçadas em suas palavras e em seus atos, e é preciso atentar para o que se passa por trás de cada capítulo da história. 

E então, "Cidade de papel" entra para o meu ranking "John Green" na seguinte colocação: 

1. A culpa é das estrelas.
2. Cidades de papel.
3. Quem é você, Alasca?
4. O Teorema Katherine. 

E vocês, leitores de John Green, o que acharam de cada livro? Qual o preferido até então e quais já leram? Conte para nós!
 
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